Espaço Fenix (Em Belém Novo-Lami)-Porto Alegre/RS
CONVIDAM A CELEBRAR CONOSCO
Novos Ciclos/Fases e Faces
Participação Mais que Especial de Luiza Estrella Compondo estas Fases e Faces conosco !!
Vamos "Juntos RE-COMPOR"
http://limonadadigital.blogspot.com.br/
Bem como ELA DIZ:
Ilustro, desenho, componho, arranjo, escrevo, animo, edito, modelo e observo o mundo à minha volta.
O "CHAMADO É DE TODOS" PARA TODOS...(Liana Utinguassu Tata'endy)
Fonte desta foto:
Ciclos, Fases, FACES,onde desde sempre, estivemos buscando LER E RE-LER ,nas entrelinhas da NATUREZA em Nós ,sendo CRIATURAS desta CRIAÇÃO.
Horário:
19h30h às 21h
Confirmar presença por email e/ou Celular:
liana.rs.lumina@terra.com.br
51.93.19.28.58
Com Liana Utinguassu
Contribuição R$ 15,00
Trazer um Kilo de Alimentos Não Perecíveis que destinaremos às Comunidades Indígenas/RS.
(Sempre solicitamos, na medida do possível reunir estas ajudas)
Aqui acrescentamos "alguns" informativos sobre a Lua Cheia dentro de uma abordagem Ancestral Indígena/Multiétnica.
Acrescentamos aqui com Gratidão as informações de Dimitri Camiloto-Astrólogo (Facebook)
A madrugada trouxe a Lua Nova e, na Antártida, Austrália e Indonésia, um eclipse do Sol. Começa um novo mês lunar e ele requer agora um exame acurado das nossas condições naturais de vida, muito em função dos aspectos orgânicos e materiais da nossa jornada aqui neste plano. Temas taurinos como o valor das importâncias, a economia doméstica e a regulação da satisfação e da saúde podem entrar na berlinda, muitas vezes por meio de uma situação-limite que nos põe frente a frente com padrões em crise e aprendizados necessários. Proteja e magnetize tudo o que realmente lhe faz bem e oriente conscientemente o senso prático e a objetividade sensorial, desapegando-se também do que você parece depender mas por algum motivo deveria estar de partida. É neste ciclo mensal que muitos dos brotos surgidos a partir do grau 0º de Áries começam a encorpar de forma mais decisiva e o seu plantio neste 2014 vai mostrando cada vez mais a cara, mas saiba também repactuar-se – quando preciso - com tudo o que é substancialmente valioso e indispensável, deixando ir o que deve ou se tornou peso sem função: de fato, nós somos aquilo que carregamos ou queremos carregar! E mais, como armazenamos e possuímos essas importâncias? Este eclipse ocorreu bem aspectado no Céu e pode representar um momento muito importante de estruturação e de decisões construtivas sobre a vida. Aproveite com sabedoria o poder deste tempo. Temos 4 semanas pela frente!
http://arcanodezenove.blogspot.com.br/2014/05/lua-cheia-fortissima-em-escorpiao-e-sol.html
Diferentes Tradições comemoram em Maio/ Iluminação de Buda, Wesak, entre outras celebrações, porém, não seguimos em especial "uma",ou outra, iremos justamente ecumenicamente CELEBRAR e trabalharmos como nos sentimos neste período onde começaremos a "introspecção" .Nas Tradições Indígenas,normalmente não se tem 4 estações e sim dois períodos ao Ano, onde OUTONO/INVERNO são um período e Primavera Verão, outro. Período onde refletimos, GESTAMOS, para um Novo florescer mais á frente...Vivenciaremos algumas questões acerca deste SENTIR. Não buscando engessar, seguir ou usar apenas "uma verdade",mas SIM, justamente aprender com as diferentes análises dentro de cada UM(a). Fica também aqui um site para situarem-se nas Luas...http://www.calendario-365.com.br/lua/fases-da-lua.html
ResponderExcluirO Sol e os Pontos Cardeais
ResponderExcluirPara os tupis-guaranis o Sol é o principal regulador da vida na Terra e tem grande significado religioso. Todo o cotidiano deles está voltado para a busca da força espiritual do Sol. Os guaranis, por exemplo, nomeiam o Sol de Kuaray, na linguagem do cotidiano e de Nhamandu, na espiritual.
Os tupis-guaranis determinam o meio-dia solar, os pontos cardeais e as estações do ano utilizando o relógio solar vertical, ou gnômon, que na língua tupi antiga, por exemplo, chamava-se Cuaracyraangaba. Ele é constituído de uma haste cravada verticalmente em um terreno horizontal, da qual se observa a sombra projetada pelo Sol. Essa haste vertical aponta para o ponto mais alto do céu, chamado zênite. O relógio solar vertical foi utilizado também no Egito, China, Grécia e em diversas outras partes do mundo.
Na cosmogênese guarani, Nhanderu (Nosso Pai) criou quatro deuses principais que o ajudaram na criação da Terra e de seus habitantes. O zênite representa Nhanderu e os quatro pontos cardeais representam esses deuses. O Norte é Jakaira, deus da neblina vivificante e das brumas que abrandam o calor, origem dos bons ventos. O Leste é Karai, deus do fogo e do ruído do crepitar das chamas sagradas. No Sul, Nhamandu, deus do Sol e das palavras, representa a origem do tempo-espaço primordial. No Oeste, Tupã, é deus das águas, do mar e de suas extensões, das chuvas, dos relâmpagos e dos trovões.
O calendário guarani está ligado à trajetória aparente anual do Sol e é dividido em tempo novo e tempo velho (ara pyau e ara ymã, respectivamente, em guarani). Ara pyau é o período de primavera e verão, sendo ara ymã o período de outono e inverno.
O dia do início de cada estação do ano é obtido através da observação do nascer ou do pôr-do-sol, sempre de um mesmo lugar, por exemplo, da haste vertical. O Sol sempre nasce do lado leste e se põe do lado oeste.
No entanto, somente nos dias do início da primavera e do outono, o Sol nasce exatamente no ponto cardeal Leste e se põe exatamente no ponto cardeal Oeste. Para um observador no Hemisfério Sul, em relação à linha leste-oeste, o nascer e o pôr-do-sol ocorrem um pouco mais para o norte no inverno e um pouco mais para o sul no verão. Utilizando rochas, por exemplo, para marcar essas direções, os tupis-guaranis materializavam os quatro pontos cardeais e as direções do nascer e do pôr-do-sol no início das estações do ano.
Lua e as Marés
Para os tupis-guaranis, a Lua (Jaxi, em guarani), principal regente da vida marinha, é considerada do sexo masculino, o irmão mais novo do Sol. A primeira unidade de tempo utilizada pelos tupis-guaranis foi o dia, medido por dois nasceres consecutivos do Sol. Depois veio o mês (também chamado jaxi), determinado a partir de duas aparições consecutivas de uma mesma fase da Lua. Os tupis-guaranis consideravam essa fase como sendo o primeiro filete da Lua que aparecia do lado oeste, ao anoitecer, depois do dia da lua nova (jaxy pyau), dia em que a Lua não é visível por se encontrar muito próxima da direção do Sol.
Além de serem utilizadas como calendário mensal, as fases da Lua serviam para orientação geográfica, pois a Lua brilha por refletir a luz do Sol, ficando a sua parte iluminada no lado em que se encontra o Sol. Entre a lua nova e a lua cheia (jaxy guaxu) o hemisfério iluminado aponta para o lado oeste, enquanto entre a lua cheia e a lua nova, a indicação é do lado leste. As fases da Lua também permitiam obter as horas da noite: o primeiro filete, depois da lua nova, aparece ao anoitecer, do lado oeste, e desaparece minutos depois, a lua crescente (jaxy endy mbyte) aparece desde o anoitecer até meia-noite, a lua cheia do pôr-do-sol ao nascer-do-sol e a lua minguante (jaxy nhenpytu mbyte) fica visível da meia-noite ao amanhecer.